O diário de aula proporciona ao aluno uma nova visibilidade em relação ao ambiente que está inserido, sendo que a reflexão contínua auxilia na criação de um olhar diagnóstico, o qual será de extrema importância no momento da realização de práticas docentes, em que o professor, geralmente, não consegue perceber as dificuldades que um determinado grupo está enfrentando, em consequência do choque cultural presente naquele meio. A meu ver, o diário é um instrumento valioso à construção do autoconhecimento, pois a reorganização pedagógica se dá pelo viés de se colocar na posição do outro, ou seja, enxergar aquela situação como se fosse um aprendiz, avaliando o processo de aprendizagem desenvolvido ao longo de aplicação de exercícios, trabalhos extracurriculares, provas, entre outros. A partir do surgimento dessas questões relacionadas às práticas de ensino, o professor deve adequar sua metodologia as necessidades do grupo social a ser trabalhado, com intuito de ressaltar positivamente a heterogeneidade, promovendo o diálogo acerca dos assuntos que tangem a vida dos alunos. Com isso, haverá uma reflexão recíproca, isto é, entre aluno e professor, que passarão a interagir de maneira produtiva e fecunda. Embora isso exija uma dedicação maior por parte do professor, o ensino sofrerá transformações plausíveis em função da quantidade de recursos utilizados (como revistas, jornais, entrevistas com membros da comunidade, etc.), sendo que os livros didáticos não serão os únicos materiais trabalhados em sala de aula. Portanto, várias barreiras serão quebradas através do uso do diário de aula, um elemento de formação permanente na vida de um professor, capaz de redirecionar atividades pedagógicas que permaneceram inertes durante décadas, concedendo um novo rumo ao atual ensino.
Pode-se dizer, de um modo geral, que os diários de aula são documentos em que os professores/estagiários anotam suas impressões sobre o que vai acontecendo no decorrer das aulas. Todavia, mais importante do que o ato de escrever um diário na aula é termos em mente o queremos de fato ao fazê-lo. Para tanto, é necessário que o profissional conheça os benefícios que este pode lhe proporcionar. Escrever um diário é uma forma de autoconhecimento na medida em que este provoca uma reflexão sobre nós mesmos e sobre nossas ações. Quando escrevemos um diário de aula podemos ver as coisas de uma outra maneira, já que nos distanciamos dos fatos narrados tanto por já terem ocorrido quanto porque os narramos por escrito. Isto no permite que vejamos e reflitamos sobre nossas atuações de modo que possamos reajustar aquilo que não está indo tão bem. Quanto a nós enquanto estagiários, acredito que o diário de aula se torna uma espécie de instrumento muito valioso em que podemos não somente analisar o que se passa no âmbito escolar que estamos observando, mas também nos permite refletir sobre nós mesmos (neste momento em que não nos vemos nem como aluno nem como professor, mas como observadores), sobre nossos dilemas, medos, anseios e concepções. É uma forma de olharmos para dentro de nós mesmos, o que é algo muito difícil quando se está acostumado a olhar somente para o outro, sem que possamos entender a nós mesmos; por isso conhecer e compreender o outro, de certa forma, é conhecer e compreender a si próprio... Em suma, escrever um diário de aula é analisar os dados e refletir sobre os fatos, é racionalizar a vivência e reconstruir a experiência.
Diário de aula é toda documentação em que um professor faz suas anotações sobre o que ocorre na sala de aula, mantendo uma regularidade de verificação, a qual, até mesmo poderá sair do contexto da sala de aula, desde que isso possa ajudar nas conclusões. O diário de aula deve ser reflexivo indo de encontro com os esclarecimentos dos temas ali destacados no sentido de contribuir no avanço de um determinado comportamento. Seve para o professor reflexionar os dilemas encontrados sobre diversos aspectos que surgem na sala de aula, tais como: culturais, sociais, étnicos, etc., e também, para pensar nas atitudes tomadas no sentido de resolver situações urgentes encontradas em determinado momento na sala de aula. Portanto, ao escrever um diário de aula, o professor tem a possibilidade de, posteriormente, reviver cada situação, principalmente aquelas em que não tenha alcançado o êxito esperado. Ao fazer isso, coloca-se do lado externo do contexo, professor/alunos, fazendo uma análise bem crítica daquele determinado momento, para depois fazer suas adequações que busquem o aprimoramento dessa relação e priorizando aprendizado dos alunos.
Para o estagiário o diário de aula possibilitará descrever toda e qualquer situação que este observar e/ou considerar relevante em sala de aula, para tanto, deverá narrar acontecimentos, explicitar suas impressões imediatas e posteriores a respeito, analisar a partir do seu ponto de vista as situações ocorridas, procurando sempre considerar o contexto social da escola e dos alunos envolvidos, ao mesmo tempo em que poderá expor seus dilemas e anseios pessoais em relação à futura profissão, por exemplo, sobre quais posturas poderá ou deverá adotar em determinadas situações, sobre como poderá contribuir com a melhora na qualidade do aprendizado, da convivência, etc. Enquanto que para o professor graduado os diários servirão como recurso para seu desenvolvimento profissional permanente, de maneira que auxiliarão em suas reflexões a respeito do ensino e suas metodologias. Tanto para o estagiário quanto para o professor, as diversidades de aspectos observados, desde planos de ensino, conteúdos, atividades, relações, enriquecerão significativamente seus diários, bem como é necessária certa continuidade de suas escritas para que se analise o desencadeamento todo de forma diacrônica, sendo possível perceber as evoluções ocorridas ou também aqueles pontos em que é preciso mais dedicação e atenção para se obter resultados mais satisfatórios.
Os diários de aula são segundo o texto de Zabalza (2004) "os documentos em que professores e professoras anotam suas impressões sobre o que vai acontecendo em suas aulas". Já para os estagiários de licenciatura são de extrema importância porque servem para que ele conheça mais sobre a profissão, veja como está agindo e quais as reflexões do que a universidade o propõe conhecer estão assimiladas não só pela mente, mas também por suas ações. Os diários podem ser de várias maneiras; abertos, para o aluno anotar tudo que acreditar ser relevante, ou direcionado, onde o orientador é que o direciona para os dados que pensa ser mais importante; ou também analíticos, terapêuticos e até jornalísticos, isso depende do propósito a que o profissional se propor. Neste documento aparecem os acertos e os erros dos graduandos no seu período de estágio, assim como todas as percepções dos mesmos. Ele serve tanto para o aluno de licenciatura quanto o professor já formado refletir sobre seu comportamento pessoal, profissional e a interação em sala de aula. E como é relatado pelo autor do texto DIARIOS DE AULA (2004), “a principal contribuição destes diários em relação a outros instrumentos é que permitem fazer uma leitura diacrônica sobre os acontecimentos. Com isso, torna-se possível analisar a evolução dos fatos.” E também refletir tudo o que está escrito, tanto em grupo como com uma pessoa especializada motivando a crescer tanto na profissão como na vida pessoal no que diz respeito ao trabalho. Os diários servem exatamente para isso, rever momentos e também maneiras de se posicionar em relação a singulares situações. Mas é necessário indagar como este artifício é usado pelos profissionais já atuantes na área, será que ele realmente funciona? Será que o professor está pronto para enxergar seus próprios erros e acertá-los? E também, numa rotina apertada de um profissional desta área, há tempo para esta prática e conseguir tirar proveito dela? Lendo o texto percebi que o diário não precisa ser escrito todos os dias, penso que é para que possa caber na rotina de qualquer profissional, já que o que realmente importa são quais experiências, crenças ou teorias, selecionadas por seu autor, devem estar no papel para serem refletidas posteriormente pelo mesmo, pois são essas que podem fazer a diferença no crescimento dele. Outro fato que merece ser refletido é em que espaço este diário é proposto, pois é a partir disso que se pode saber se esta didática funcionará ou não, isso depende das crenças de cada um e é isso que trará o sucesso ou as dificuldades deste trabalho. Deve ser lembrado também, como é relatado no livro, que os diários são um acesso do professor ao mundo pessoal de sua profissão, um modo de reavaliar suas práticas didáticas e por para fora seus dilemas, que numa área multifacetada como é a de um profissional da educação é de suma valia. E se um profissional está disposto a crescer e mudar seus conceitos, acredito eu que, deve estar disposto também a enxergar seus erros e acertos para assim então poder se modificar. São muitos os anseios e as dificuldades de um educador, porém, nós estudantes se iniciando neste caminho devemos discutir estas questões e não criticar a postura do professor, mas sim entendê-la, e tentar no período da graduação, a partir de nossas experiências nas escolas e com nossos diários, uma nova maneira de agir com os estudantes, aproveitando os acertos dos professores e pensando em soluções diferentes sobre o que julgamos estar errado na prática deles. Para quando sairmos da Universidade não sermos mais um a ser criticado pelos estagiários e sim visto como alguém que está tentando, mesmo com as dificuldades que sempre aparecem, educar alunos de uma forma motivadora e que os façam refletir sobre o que estudam e não só a se tornarem um livro com mais páginas de conhecimento.
O passar do tempo é bastante responsável pelo abrandamento do impacto que certas experiências tiveram em nosso ser, portanto uma grande agonia do passado pode ser considerada uma situação engraçada ao ser rememorada no presente, deste modo para um estagiário ou professor, um diário de aula é bastante relevante, pois no mesmo poderá externar suas impressões imediatas, sem que passem por um filtro responsável pela privação de grande parte da essência da atividade ocorrida. Com a adoção de um diário para tais fins, o professor poderia se aperceber com mais clareza de quais estratégias foram eficazes em sala de aula e quais pecaram, ademais não funcionaria como mera classificação, porque seria mais fácil ao preceptor ou estagiário notar as razões que levaram determinadas abordagens de conteúdo, por exemplo, ao êxito ou à ruína, assim sendo, ao longo de determinado período, ficará munido cada vez mais de métodos eficazes para pôr em prática a fim de beneficiar seus alunos. Outrossim, creio que o diário seria como uma visão panorâmica da classe, algo inexeqüível no fervor da aula em si, logo seria útil para um conhecimento mais amplo referente a cada um dos aprendizes, pois o professor necessita conhecê-los, porquanto o contexto é imprescindível para a escolha da maneira mais frutífera de se trabalhar, em suma, uma metodologia responsável por resultados sublimes em determinada turma, pode não atingir um sucesso nem mesmo semelhante com um grupo de alunos distintos dos anteriores.
A partir da leitura do texto “Os Diários de Aula”, pude constatar a importância da prática do diário na vida profissional dos professores em formação e daqueles que já atuam na área há mais tempo. Do meu ponto de vista o diário serve com material de apoio que ajuda o professor a resolver os possíveis problemas de aprendizagem que podem vir a ocorrer em sua sala de aula. Escrevendo e refletindo sobre os acontecimentos escolares, professor e aluno podem discutir e buscar soluções para tornar mais interessante e atrativa a aprendizagem em sala de aula, como também promover atividades inovadoras que facilitem o ensino dos conteúdos. A prática do diário é tão importante para o aluno como é para o professor, pois o docente a partir das reflexões escritas por seus alunos passa a conhecer melhor seus pensamentos, sentimentos, anseios, vida pessoal e suas dificuldades, logo o trabalho do ensino tende a ser direcionado diretamente às expectativas dos estudantes. Já para os profissionais da educação em formação, o diário é de extrema importância, pois ele serve como um avaliador da evolução do profissional e também faz com que ele busque novas alternativas para trabalhar de forma satisfatória temas que são rotulados como “chatos” pelos alunos, pois escrevendo e discutindo com colegas e até mesmo com os jovens com certeza surgirá novas idéias. O diário pode ser útil também em outras áreas de atuação profissional, pois a partir dele passamos a nos conhecer melhor e a encontrar novas alternativas que nos ajudam tanto na vida profissional como na vida pessoal.
Os diários de aula são anotações que os professores e os estagiários fazem no decorrer das aulas, onde nele consta assuntos referentes às aulas, tanto a prática e o desenvolvimento das aulas, quanto pode conter assuntos que não estejam diretamente ligados à sala de aula, mas que de certa forma afetam-na. Esta prática, acredito ajudar tanto na elaboração, quanto no andamento das aulas, pois sentar, refletir, criar práticas, e escrevê-las, antes mesmo de executá-las nos ajuda a refletir mais sobre o que vamos fazer em aula, que métodos vamos adotar e etc, sem mencionar que esta nos ajuda também a vermos e re-vermos nossas práticas, pois escrevendo podemos nos acompanhar melhor, e ver o que fizemos e como fizemos, assim vendo o que foi positivo e o que não foi tão positivo. Existem inúmeras formas de se criar um diário, e ele pode ser escrito constantemente ou não, de qualquer forma penso ser uma pratica enriquecedora, especialmente para nós estagiários, pois nos da uma maior segurança, e também é nele que podemos ver nosso desenvolvimento como estudantes, futuros professores, e mais tarde como professores.
O texto escolhido sobre Os Díarios de aula é de extrema importância por nos situar como o diário funciona, quem o escreve e com que propósito usamos. Um dos aspectos que devo ressaltar foi a forma como o tema “diário” foi abordada, a primeira impressão, logo no título é que seria um texto superficial falando sobre o diário de outros professores e mostrando modelos desses, seguido de uma mostra de análise desses diários. Porém, o assunto diário foi explanado além da minha primeira idéia, e mostrou que ele (o assunto diáro) é ao mesmo tempo simples e complexo, ou seja, o diário é fácil pois é uma narração ou registro no que envolve as relações aluno-professor, conteúdo-aluno, professor como profissional, aluno e contexto, etc. E complexo porque fazemos análise, reflexão do decorrer dos relatos, onde se permite ampliar a concepção sobre o trabalho que está sendo feito, as relações e no que podemos transformar, tendo em vista uma possível melhoria, tanto profissional como pessoal. E ainda, o diário somente precisa ter uma relação dos acontecimentos, uma sitematicidade, para podermos perceber a evolução do processo de saber tanto meu, como professora e ser envolvido no contexto de sala de aula, tanto do meu aluno, como aprendiz e participante do trabalho de sala de aula. Através deste olhar, de reflexão sobre este objeto, "diário" e do que o circunda, comecei a perceber, que por meio de palavras, se revelam aspectos implícitos ou explícitos como profissional e como ser social,neste "documento" que cada pessoa escreve. Por isso, acredito que a escolha de como será feito este diário é pessoal, ao qual a individualidade, suas impressões e a característica do ser “professor”, estarão registradas.
Texto Base: "Diários de aula" de Michel A. Zabalta
O diário é um assunto que me deixa bastante apreensiva. Este dá a idéia de algo que deve ser feito sistematicamente além da menção “intima” atrelada ao termo. Mesmo um diário de aula carrega consigo uma carga intima muito grande. Nele estarão escritas nossas próprias práticas, expectativas, sentimentos, felicidades, incertezas, erros, acertos entre tantas outras coisas. Há uma grande diferença entre um diário de observação das praticas alheias e aquele de suas próprias práticas. Parece sempre mais fácil escrever e observar o outro do que introspectar e escrever sobre si mesmo. Vejo nos textos críticos de meus colegas uma abertura bastante grande a adoção dos diários, e fico feliz, mas até onde estamos abertos a esta experiência? No livro “Diários de aula” de Michel A. Zabalza vemos os meios de escritas e os diversos fins dos diários, porém a escrita é norteada pelo o objetivo que a nutre. Nosso leque de expressão irá se estender ou não dependendo do fim pelo qual se arquiteta o diário. A escrita para auto-avaliação ou auto-reflexão sugere uma liberdade maior, enquanto, a presença do próximo como leitor nos faz repensar o que deve ou não ser revelado. Não digo que todos pensam ou agem assim e nem sei o que eu mesma acho. Estas são apenas hipóteses levantadas nutridas pela necessidade de escrevê-las. Voltando aos diários, concordo com Oberg (1984) in Zabalza (2004) “Os professores serão melhores profissionais tanto quanto mais conscientes forem de suas práticas, quanto mais refletirem sobre suas intervenções”. O dinamismo de sala de aula não permite que o professor reflita sobre suas práticas no momento em que elas ocorrem. Além disso, muitas peculiaridades escapam aos olhos do professor, só percebidas quando analisadas fora do contexto escolar e depois de vistas e revistas. Os diários são uma espécie de revisão profissional principalmente quando a prática torna-se mecanizada. Não estou colocando a valia da prática do diário em xeque, longe disso, vejo este recurso como impar para a formação continuada de professores e reflexão. Mas tomando o exemplo literário da autobiografia que é a história de vida de um sujeito contada por ele próprio. Neste tipo de texto o autor nem sempre revela todos detalhes de sua vida. Esta é até uma critica ao valor de verdade da autobiografia. Preocupado com o olhar do próximo certas cenas são anuladas. Os diários de aula, vistos como partes de um trabalho maior terão todas suas cenas reveladas? Fica no ar pairando uma pluma de reflexão.
O texto “os diários de aula” nos mostra a reflexão e a elaboração de diários de professores, estagiários e até mesmo alunos que fazem suas anotações de aula. Tanto para um professor atuante quanto, para um estagiário fazer anotações sobre aulas é refletir sobre como se dá a interação entre professor aluno e vice versa. Ser adepto a escrever um diário além de estar interagindo com o ambiente escolar, também proporciona ver, criticar, superar, interagir, compartilhar e vencer. Penso que para o estagiário os diários servem de instrumento norteador para ver como seus alunos estão em relação a aprendizagem. Acredito que a escrita dos diários de professores apresenta uma especificidade, partindo do pensamento que o ensino é uma atividade que exige reflexão e postura por parte do profissional. Através, dos diários o professor além de avaliar os alunos também, avalia a si mesmo, seus discursos e atitudes sobre a prática de ensino. De acordo com o texto o diário do professor contribui para refletir sobre o que acontece na vida quotidiana, na sala de aula durante o dia reflete desde os sentimentos, preocupações, frustrações, do ambiente escolar. O diário, em um primeiro momento, pode proporcionar o desenvolvimento de um nível mais profundo de descrição da dinâmica da aula através de um relato mais sistemático.
Os diários de aula são documentos em que os professores registram o que acontece em suas aulas. Não há uma única forma de fazer isso, tampouco uma objetividade comum a todos em seus relatos. Há a possibilidade de uns serem mais subjetivos em suas impressões e outros menos subjetivos, mas nenhum será “objetivo” já que todos os acontecimentos vão passar pela interpretação do professor. Acredito que a importância principal dos diários de aula, é que eles exigem a reflexão por parte dos professores sobre suas aulas. Existem várias modalidades de diário, porém todas elas levam à reflexão. No texto “Os diários de aula: aspectos gerais” de Miguel Zabalza, o autor destaca que “os diários permitem aos professores revisar elementos de seu mundo pessoal que frequentemente permanecem ocultos à sua própria percepção enquanto está envolvido nas ações cotidianas de trabalho”. Isto demonstra que o hábito de registrar em diário suas experiências profissionais é benéfico tanto para o aluno que estará em companhia de um professor reflexivo e preocupado com seu trabalho, quanto para o professor, que terá em sua escrita, um momento de dedicação e conhecimento interno. Além de orientar o professor sobre os pontos de seu trabalho que precisam ser revistos.
Os diários de aula servem de apoio ao professor, neles estão as angústias, emoções, dúvidas e anseios deste professor. Através dele o professor pode avaliar sua aula e a si próprio. Cada professor tem sua própria maneira de escrever seus diários de aula, pois cada pessoa tem suas próprias experiências e para cada um ou para cada propósito, o diário funcionará de um jeito. O registro das experiências vivenciadas em sala de aula desde o planejamento, execução e reflexão sobre a ação pedagógica, ajuda o professor na tomada de decisões, pois torna o processo mais palpável, evidenciando fatos não percebidos anteriormente no contexto da sala de aula. Sem dúvida os diários de aula são ferramentas extremamente importantes na rotina de um professor, tanto para os professores já formados quanto para os professores em formação. Com o auxílio dessa importante ferramenta passamos a entender melhor a complexidade da sala de aula, preenchendo assim, os espaços vazios e enriquecendo o trabalho docente. Ao escrever conseguimos refletir sobre o que estamos passando para o papel, pois tomamos um certo distanciamento do acontecimento que estamos narrando, o que nos ajuda a controlar sentimentos e emoções, fazendo com que consigamos descrever o fato ocorrido com clareza e com certos detalhes que na ocasião do acontecimento passam despercebidos. Esse distanciamento, que contar o fato através da escrita nos proporciona, é um grande aliado na hora da análise dos fatos, pois podemos ver a nós mesmos, ver nossas próprias ações descritas no papel e como observadores de nós mesmos, conseguimos aprimorar nossas ações, corrigir falhas e até mesmo resolver certos anseios, certas angústias vivenciadas ao longo de nossas experiências em sala de aula.
O texto sobre diários de aula me fez entender que os diários produzidos por um professor podem ir muito além de registros do conteúdo que foi passado em uma aula. O professor pode relatar em seus diários tudo que ocorre dentro da sala de aula, desde reações de seus alunos até as suas percepções e sentimentos sobre aquela aula. Esses diários, feitos com frequência e regularidade se tornam valiosos documentos para o professor, que pode através deles repensar suas práticas e ver o progresso em suas atividades. O simples fato de escrever o que se passou em sala de aula permite que o professor tenha outro olhar, desta vez mais crítico, para aquilo que ocorreu anteriormente, passando assim a refletir sobre sua prática, sobre as reações dos alunos, pensar no que deu certo e no que deu errado em seus planejamentos e porque “isso” deu certo e “aquilo” deu errado. Outro aspecto muito interessante do diário é que ele propicia ao professor revisar elementos de seu mundo pessoal (sentimentos, angústias, medos, inseguranças, etc.) que frequentemente permanecem ocultos a sua própria percepção enquanto está envolvido nas ações cotidianas de trabalho. O diário também pode ser um recurso muito válido para nós, futuros professores, que estamos começando a nos aproximar da escola com o olhar de “professores em formação”, pois as anotações feitas nos permitirão documentar o que estamos vivendo na prática e fazer relação com o que estudamos na universidade. Desta forma não seremos simples observadores, mas faremos também a reflexão sobre o que foi observado, o que poderia ser diferente, o que vai ou não vai de encontro às teorias estudadas e o que nós poderíamos fazer de diferente enquanto professores.
A adoção dos diários em sala de aula pelo professor é muito importante, faz com que ele encontre neste documento pessoal um instrumento de análise de seu trabalho bem como um demonstrativo das metodologias utilizadas e de como elas surtem ou não efeito. A visualização escrita dos dilemas enfrentados no dia a dia permite clareza maior em relação aos acontecimentos, permite também que na descrição dos fatos, novas habilidades metodológicas possam surgir além de uma avaliação crítica de seu trabalho, o que vem à contribuir para um constante aprimoramento porque além das reflexões e descrições ficam impressas possíveis melhoras que vem a mente, muitas vezes, após ocorridos os fatos, já distanciados do estresse causado pelo corre- corre. Adotar a narrativa dos acontecimentos em sala de aula através do diário é sem dúvida fundamental para que se consiga visualizar o trabalho e interagir de forma eficiente com o que acontece ao redor, sendo esta reflexão absolutamente necessária para que a partir do próprio ponto de vista o professor consiga encontrar maneiras eficazes de atingir seus objetivos.
Os diários de aula são de extrema importância para o professor. Através desse instrumento, o professor pode refletir as vivências na escola e seu papel em sala de aula. No diário, o professor pode planejar a aula e analisar as atividades, retomando algo e dando continuidade na aula. O diário pode também trazer reflexões, impressões e dilemas, sendo até mesmo usado como escape emocional. E ao lê-lo, já distante da situação em questão, podemos revivê-la e também compreendê-la, buscando como resolvê-la. Como alunos, “os diários” serão de grande valia para descrever, refletir, expor nossas impressões e dilemas. Com olhar de aprendizes, pensar e refletir nas situações vivenciadas buscando relativizar, compreender a cultura daquela aula, colocando-se no lugar do “outro”. Jéssica Rodrigues
Os Diários de Aula são importantes não somente para o registro de acontecimentos, mas para a reflexão do professor. Alí ele vai expressar-se de várias maneiras e refletir sobre os acontecimentos. Os diários servem para que o professor, depois de uma visão mais clara e "distante" do acontecimento analisar e até mesmo colocar-se de forma diferente na situação. Para nós como futuros educadores, os diários serão de extrema impotância, pois poderemos observar e no momento certo refletir sobre as situações, conflitos, descobertas...pelas quais passaremos nessa fase.
Os diários de aula são de extrema importância, tanto para os professores quanto para os estagiários. Além de ser um documento onde ficam registrados todas as anotações em sala de aula, anotações que servirão para reflexão de como é a realidade em sala de aula. No diário estará escrito todas as nossas dúvidas, anseios, expectativas, etc. Acredito que ajudará a entender certos pontos que ainda não estão claros para mim, claro que o diário ajudará na reflexão de como ser uma futura professora, podemos refletir sobre o que está sendo observado e imaginar como futuros professores como agir de uma certa maneira e tentar entender o “outro” ao mesmo tempo.
Os diários que podem serem feitos em aula, não só servem como forma de documentar o que acontece no ambiente escolar, mas também nos da a possibilidade de ver onde acertamos ou erramos e assim repensar métodos inovadores, para propor aos alunos. Além disso, organizar as idéias no papel, faz com que nós tenhamos mais organização na hora de por em prática o que se está planejando, esses são apenas alguns aspectos positivos na criação de diários.
O diário de aula proporciona ao aluno uma nova visibilidade em relação ao ambiente que está inserido, sendo que a reflexão contínua auxilia na criação de um olhar diagnóstico, o qual será de extrema importância no momento da realização de práticas docentes, em que o professor, geralmente, não consegue perceber as dificuldades que um determinado grupo está enfrentando, em consequência do choque cultural presente naquele meio. A meu ver, o diário é um instrumento valioso à construção do autoconhecimento, pois a reorganização pedagógica se dá pelo viés de se colocar na posição do outro, ou seja, enxergar aquela situação como se fosse um aprendiz, avaliando o processo de aprendizagem desenvolvido ao longo de aplicação de exercícios, trabalhos extracurriculares, provas, entre outros.
ResponderExcluirA partir do surgimento dessas questões relacionadas às práticas de ensino, o professor deve adequar sua metodologia as necessidades do grupo social a ser trabalhado, com intuito de ressaltar positivamente a heterogeneidade, promovendo o diálogo acerca dos assuntos que tangem a vida dos alunos. Com isso, haverá uma reflexão recíproca, isto é, entre aluno e professor, que passarão a interagir de maneira produtiva e fecunda. Embora isso exija uma dedicação maior por parte do professor, o ensino sofrerá transformações plausíveis em função da quantidade de recursos utilizados (como revistas, jornais, entrevistas com membros da comunidade, etc.), sendo que os livros didáticos não serão os únicos materiais trabalhados em sala de aula. Portanto, várias barreiras serão quebradas através do uso do diário de aula, um elemento de formação permanente na vida de um professor, capaz de redirecionar atividades pedagógicas que permaneceram inertes durante décadas, concedendo um novo rumo ao atual ensino.
Palavras chave: Racionalidade e Reflexão
ResponderExcluirPode-se dizer, de um modo geral, que os diários de aula são documentos em que os professores/estagiários anotam suas impressões sobre o que vai acontecendo no decorrer das aulas. Todavia, mais importante do que o ato de escrever um diário na aula é termos em mente o queremos de fato ao fazê-lo. Para tanto, é necessário que o profissional conheça os benefícios que este pode lhe proporcionar. Escrever um diário é uma forma de autoconhecimento na medida em que este provoca uma reflexão sobre nós mesmos e sobre nossas ações. Quando escrevemos um diário de aula podemos ver as coisas de uma outra maneira, já que nos distanciamos dos fatos narrados tanto por já terem ocorrido quanto porque os narramos por escrito. Isto no permite que vejamos e reflitamos sobre nossas atuações de modo que possamos reajustar aquilo que não está indo tão bem. Quanto a nós enquanto estagiários, acredito que o diário de aula se torna uma espécie de instrumento muito valioso em que podemos não somente analisar o que se passa no âmbito escolar que estamos observando, mas também nos permite refletir sobre nós mesmos (neste momento em que não nos vemos nem como aluno nem como professor, mas como observadores), sobre nossos dilemas, medos, anseios e concepções. É uma forma de olharmos para dentro de nós mesmos, o que é algo muito difícil quando se está acostumado a olhar somente para o outro, sem que possamos entender a nós mesmos; por isso conhecer e compreender o outro, de certa forma, é conhecer e compreender a si próprio... Em suma, escrever um diário de aula é analisar os dados e refletir sobre os fatos, é racionalizar a vivência e reconstruir a experiência.
Fabiana Silva
Diário de aula é toda documentação em que um professor faz suas anotações sobre o que ocorre na sala de aula, mantendo uma regularidade de verificação, a qual, até mesmo poderá sair do contexto da sala de aula, desde que isso possa ajudar nas conclusões. O diário de aula deve ser reflexivo indo de encontro com os esclarecimentos dos temas ali destacados no sentido de contribuir no avanço de um determinado comportamento. Seve para o professor reflexionar os dilemas encontrados sobre diversos aspectos que surgem na sala de aula, tais como: culturais, sociais, étnicos, etc., e também, para pensar nas atitudes tomadas no sentido de resolver situações urgentes encontradas em determinado momento na sala de aula. Portanto, ao escrever um diário de aula, o professor tem a possibilidade de, posteriormente, reviver cada situação, principalmente aquelas em que não tenha alcançado o êxito esperado. Ao fazer isso, coloca-se do lado externo do contexo, professor/alunos, fazendo uma análise bem crítica daquele determinado momento, para depois fazer suas adequações que busquem o aprimoramento dessa relação e priorizando aprendizado dos alunos.
ResponderExcluirPara o estagiário o diário de aula possibilitará descrever toda e qualquer situação que este observar e/ou considerar relevante em sala de aula, para tanto, deverá narrar acontecimentos, explicitar suas impressões imediatas e posteriores a respeito, analisar a partir do seu ponto de vista as situações ocorridas, procurando sempre considerar o contexto social da escola e dos alunos envolvidos, ao mesmo tempo em que poderá expor seus dilemas e anseios pessoais em relação à futura profissão, por exemplo, sobre quais posturas poderá ou deverá adotar em determinadas situações, sobre como poderá contribuir com a melhora na qualidade do aprendizado, da convivência, etc.
ResponderExcluirEnquanto que para o professor graduado os diários servirão como recurso para seu desenvolvimento profissional permanente, de maneira que auxiliarão em suas reflexões a respeito do ensino e suas metodologias. Tanto para o estagiário quanto para o professor, as diversidades de aspectos observados, desde planos de ensino, conteúdos, atividades, relações, enriquecerão significativamente seus diários, bem como é necessária certa continuidade de suas escritas para que se analise o desencadeamento todo de forma diacrônica, sendo possível perceber as evoluções ocorridas ou também aqueles pontos em que é preciso mais dedicação e atenção para se obter resultados mais satisfatórios.
Os diários de aula são segundo o texto de Zabalza (2004) "os documentos em que professores e professoras anotam suas impressões sobre o que vai acontecendo em suas aulas". Já para os estagiários de licenciatura são de extrema importância porque servem para que ele conheça mais sobre a profissão, veja como está agindo e quais as reflexões do que a universidade o propõe conhecer estão assimiladas não só pela mente, mas também por suas ações. Os diários podem ser de várias maneiras; abertos, para o aluno anotar tudo que acreditar ser relevante, ou direcionado, onde o orientador é que o direciona para os dados que pensa ser mais importante; ou também analíticos, terapêuticos e até jornalísticos, isso depende do propósito a que o profissional se propor.
ResponderExcluirNeste documento aparecem os acertos e os erros dos graduandos no seu período de estágio, assim como todas as percepções dos mesmos. Ele serve tanto para o aluno de licenciatura quanto o professor já formado refletir sobre seu comportamento pessoal, profissional e a interação em sala de aula. E como é relatado pelo autor do texto DIARIOS DE AULA (2004), “a principal contribuição destes diários em relação a outros instrumentos é que permitem fazer uma leitura diacrônica sobre os acontecimentos. Com isso, torna-se possível analisar a evolução dos fatos.” E também refletir tudo o que está escrito, tanto em grupo como com uma pessoa especializada motivando a crescer tanto na profissão como na vida pessoal no que diz respeito ao trabalho. Os diários servem exatamente para isso, rever momentos e também maneiras de se posicionar em relação a singulares situações.
Mas é necessário indagar como este artifício é usado pelos profissionais já atuantes na área, será que ele realmente funciona? Será que o professor está pronto para enxergar seus próprios erros e acertá-los? E também, numa rotina apertada de um profissional desta área, há tempo para esta prática e conseguir tirar proveito dela?
Lendo o texto percebi que o diário não precisa ser escrito todos os dias, penso que é para que possa caber na rotina de qualquer profissional, já que o que realmente importa são quais experiências, crenças ou teorias, selecionadas por seu autor, devem estar no papel para serem refletidas posteriormente pelo mesmo, pois são essas que podem fazer a diferença no crescimento dele. Outro fato que merece ser refletido é em que espaço este diário é proposto, pois é a partir disso que se pode saber se esta didática funcionará ou não, isso depende das crenças de cada um e é isso que trará o sucesso ou as dificuldades deste trabalho.
Deve ser lembrado também, como é relatado no livro, que os diários são um acesso do professor ao mundo pessoal de sua profissão, um modo de reavaliar suas práticas didáticas e por para fora seus dilemas, que numa área multifacetada como é a de um profissional da educação é de suma valia. E se um profissional está disposto a crescer e mudar seus conceitos, acredito eu que, deve estar disposto também a enxergar seus erros e acertos para assim então poder se modificar.
São muitos os anseios e as dificuldades de um educador, porém, nós estudantes se iniciando neste caminho devemos discutir estas questões e não criticar a postura do professor, mas sim entendê-la, e tentar no período da graduação, a partir de nossas experiências nas escolas e com nossos diários, uma nova maneira de agir com os estudantes, aproveitando os acertos dos professores e pensando em soluções diferentes sobre o que julgamos estar errado na prática deles. Para quando sairmos da Universidade não sermos mais um a ser criticado pelos estagiários e sim visto como alguém que está tentando, mesmo com as dificuldades que sempre aparecem, educar alunos de uma forma motivadora e que os façam refletir sobre o que estudam e não só a se tornarem um livro com mais páginas de conhecimento.
O passar do tempo é bastante responsável pelo abrandamento do impacto que certas experiências tiveram em nosso ser, portanto uma grande agonia do passado pode ser considerada uma situação engraçada ao ser rememorada no presente, deste modo para um estagiário ou professor, um diário de aula é bastante relevante, pois no mesmo poderá externar suas impressões imediatas, sem que passem por um filtro responsável pela privação de grande parte da essência da atividade ocorrida.
ResponderExcluirCom a adoção de um diário para tais fins, o professor poderia se aperceber com mais clareza de quais estratégias foram eficazes em sala de aula e quais pecaram, ademais não funcionaria como mera classificação, porque seria mais fácil ao preceptor ou estagiário notar as razões que levaram determinadas abordagens de conteúdo, por exemplo, ao êxito ou à ruína, assim sendo, ao longo de determinado período, ficará munido cada vez mais de métodos eficazes para pôr em prática a fim de beneficiar seus alunos. Outrossim, creio que o diário seria como uma visão panorâmica da classe, algo inexeqüível no fervor da aula em si, logo seria útil para um conhecimento mais amplo referente a cada um dos aprendizes, pois o professor necessita conhecê-los, porquanto o contexto é imprescindível para a escolha da maneira mais frutífera de se trabalhar, em suma, uma metodologia responsável por resultados sublimes em determinada turma, pode não atingir um sucesso nem mesmo semelhante com um grupo de alunos distintos dos anteriores.
A partir da leitura do texto “Os Diários de Aula”, pude constatar a importância da prática do diário na vida profissional dos professores em formação e daqueles que já atuam na área há mais tempo. Do meu ponto de vista o diário serve com material de apoio que ajuda o professor a resolver os possíveis problemas de aprendizagem que podem vir a ocorrer em sua sala de aula. Escrevendo e refletindo sobre os acontecimentos escolares, professor e aluno podem discutir e buscar soluções para tornar mais interessante e atrativa a aprendizagem em sala de aula, como também promover atividades inovadoras que facilitem o ensino dos conteúdos. A prática do diário é tão importante para o aluno como é para o professor, pois o docente a partir das reflexões escritas por seus alunos passa a conhecer melhor seus pensamentos, sentimentos, anseios, vida pessoal e suas dificuldades, logo o trabalho do ensino tende a ser direcionado diretamente às expectativas dos estudantes. Já para os profissionais da educação em formação, o diário é de extrema importância, pois ele serve como um avaliador da evolução do profissional e também faz com que ele busque novas alternativas para trabalhar de forma satisfatória temas que são rotulados como “chatos” pelos alunos, pois escrevendo e discutindo com colegas e até mesmo com os jovens com certeza surgirá novas idéias. O diário pode ser útil também em outras áreas de atuação profissional, pois a partir dele passamos a nos conhecer melhor e a encontrar novas alternativas que nos ajudam tanto na vida profissional como na vida pessoal.
ResponderExcluirOs diários de aula são anotações que os professores e os estagiários fazem no decorrer das aulas, onde nele consta assuntos referentes às aulas, tanto a prática e o desenvolvimento das aulas, quanto pode conter assuntos que não estejam diretamente ligados à sala de aula, mas que de certa forma afetam-na.
ResponderExcluirEsta prática, acredito ajudar tanto na elaboração, quanto no andamento das aulas, pois sentar, refletir, criar práticas, e escrevê-las, antes mesmo de executá-las nos ajuda a refletir mais sobre o que vamos fazer em aula, que métodos vamos adotar e etc, sem mencionar que esta nos ajuda também a vermos e re-vermos nossas práticas, pois escrevendo podemos nos acompanhar melhor, e ver o que fizemos e como fizemos, assim vendo o que foi positivo e o que não foi tão positivo.
Existem inúmeras formas de se criar um diário, e ele pode ser escrito constantemente ou não, de qualquer forma penso ser uma pratica enriquecedora, especialmente para nós estagiários, pois nos da uma maior segurança, e também é nele que podemos ver nosso desenvolvimento como estudantes, futuros professores, e mais tarde como professores.
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ResponderExcluirO texto escolhido sobre Os Díarios de aula é de extrema importância por nos situar como o diário funciona, quem o escreve e com que propósito usamos. Um dos aspectos que devo ressaltar foi a forma como o tema “diário” foi abordada, a primeira impressão, logo no título é que seria um texto superficial falando sobre o diário de outros professores e mostrando modelos desses, seguido de uma mostra de análise desses diários. Porém, o assunto diário foi explanado além da minha primeira idéia, e mostrou que ele (o assunto diáro) é ao mesmo tempo simples e complexo, ou seja, o diário é fácil pois é uma narração ou registro no que envolve as relações aluno-professor, conteúdo-aluno, professor como profissional, aluno e contexto, etc. E complexo porque fazemos análise, reflexão do decorrer dos relatos, onde se permite ampliar a concepção sobre o trabalho que está sendo feito, as relações e no que podemos transformar, tendo em vista uma possível melhoria, tanto profissional como pessoal. E ainda, o diário somente precisa ter
ResponderExcluiruma relação dos acontecimentos, uma sitematicidade, para podermos perceber a evolução do processo de saber tanto meu, como professora e ser envolvido no contexto de sala de aula, tanto do meu aluno, como aprendiz e participante do trabalho de sala de aula. Através deste olhar, de reflexão sobre este objeto, "diário" e do que o circunda, comecei a perceber, que por meio de palavras, se revelam aspectos implícitos ou explícitos como profissional e como ser social,neste "documento" que cada pessoa escreve. Por isso, acredito que a escolha de como será feito este diário é pessoal, ao qual a individualidade, suas impressões e a característica do ser “professor”, estarão registradas.
Texto Base: "Diários de aula" de Michel A. Zabalta
ResponderExcluirO diário é um assunto que me deixa bastante apreensiva. Este dá a idéia de algo que deve ser feito sistematicamente além da menção “intima” atrelada ao termo. Mesmo um diário de aula carrega consigo uma carga intima muito grande. Nele estarão escritas nossas próprias práticas, expectativas, sentimentos, felicidades, incertezas, erros, acertos entre tantas outras coisas. Há uma grande diferença entre um diário de observação das praticas alheias e aquele de suas próprias práticas. Parece sempre mais fácil escrever e observar o outro do que introspectar e escrever sobre si mesmo.
Vejo nos textos críticos de meus colegas uma abertura bastante grande a adoção dos diários, e fico feliz, mas até onde estamos abertos a esta experiência? No livro “Diários de aula” de Michel A. Zabalza vemos os meios de escritas e os diversos fins dos diários, porém a escrita é norteada pelo o objetivo que a nutre. Nosso leque de expressão irá se estender ou não dependendo do fim pelo qual se arquiteta o diário. A escrita para auto-avaliação ou auto-reflexão sugere uma liberdade maior, enquanto, a presença do próximo como leitor nos faz repensar o que deve ou não ser revelado. Não digo que todos pensam ou agem assim e nem sei o que eu mesma acho. Estas são apenas hipóteses levantadas nutridas pela necessidade de escrevê-las.
Voltando aos diários, concordo com Oberg (1984) in Zabalza (2004) “Os professores serão melhores profissionais tanto quanto mais conscientes forem de suas práticas, quanto mais refletirem sobre suas intervenções”. O dinamismo de sala de aula não permite que o professor reflita sobre suas práticas no momento em que elas ocorrem. Além disso, muitas peculiaridades escapam aos olhos do professor, só percebidas quando analisadas fora do contexto escolar e depois de vistas e revistas. Os diários são uma espécie de revisão profissional principalmente quando a prática torna-se mecanizada.
Não estou colocando a valia da prática do diário em xeque, longe disso, vejo este recurso como impar para a formação continuada de professores e reflexão. Mas tomando o exemplo literário da autobiografia que é a história de vida de um sujeito contada por ele próprio. Neste tipo de texto o autor nem sempre revela todos detalhes de sua vida. Esta é até uma critica ao valor de verdade da autobiografia. Preocupado com o olhar do próximo certas cenas são anuladas. Os diários de aula, vistos como partes de um trabalho maior terão todas suas cenas reveladas? Fica no ar pairando uma pluma de reflexão.
Lú
ResponderExcluirO texto “os diários de aula” nos mostra a reflexão e a elaboração de diários de professores, estagiários e até mesmo alunos que fazem suas anotações de aula. Tanto para um professor atuante quanto, para um estagiário fazer anotações sobre aulas é refletir sobre como se dá a interação entre professor aluno e vice versa. Ser adepto a escrever um diário além de estar interagindo com o ambiente escolar, também proporciona ver, criticar, superar, interagir, compartilhar e vencer. Penso que para o estagiário os diários servem de instrumento norteador para ver como seus alunos estão em relação a aprendizagem. Acredito que a escrita dos diários de professores apresenta uma especificidade, partindo do pensamento que o ensino é uma atividade que exige reflexão e postura por parte do profissional. Através, dos diários o professor além de avaliar os alunos também, avalia a si mesmo, seus discursos e atitudes sobre a prática de ensino.
De acordo com o texto o diário do professor contribui para refletir sobre o que acontece na vida quotidiana, na sala de aula durante o dia reflete desde os sentimentos, preocupações, frustrações, do ambiente escolar. O diário, em um primeiro momento, pode proporcionar o desenvolvimento de um nível mais profundo de descrição da dinâmica da aula através de um relato mais sistemático.
Os diários de aula são documentos em que os professores registram o que acontece em suas aulas. Não há uma única forma de fazer isso, tampouco uma objetividade comum a todos em seus relatos. Há a possibilidade de uns serem mais subjetivos em suas impressões e outros menos subjetivos, mas nenhum será “objetivo” já que todos os acontecimentos vão passar pela interpretação do professor.
ResponderExcluirAcredito que a importância principal dos diários de aula, é que eles exigem a reflexão por parte dos professores sobre suas aulas. Existem várias modalidades de diário, porém todas elas levam à reflexão.
No texto “Os diários de aula: aspectos gerais” de Miguel Zabalza, o autor destaca que “os diários permitem aos professores revisar elementos de seu mundo pessoal que frequentemente permanecem ocultos à sua própria percepção enquanto está envolvido nas ações cotidianas de trabalho”. Isto demonstra que o hábito de registrar em diário suas experiências profissionais é benéfico tanto para o aluno que estará em companhia de um professor reflexivo e preocupado com seu trabalho, quanto para o professor, que terá em sua escrita, um momento de dedicação e conhecimento interno. Além de orientar o professor sobre os pontos de seu trabalho que precisam ser revistos.
Os diários de aula servem de apoio ao professor, neles estão as angústias, emoções, dúvidas e anseios deste professor. Através dele o professor pode avaliar sua aula e a si próprio. Cada professor tem sua própria maneira de escrever seus diários de aula, pois cada pessoa tem suas próprias experiências e para cada um ou para cada propósito, o diário funcionará de um jeito.
ResponderExcluirO registro das experiências vivenciadas em sala de aula desde o planejamento, execução e reflexão sobre a ação pedagógica, ajuda o professor na tomada de decisões, pois torna o processo mais palpável, evidenciando fatos não percebidos anteriormente no contexto da sala de aula.
Sem dúvida os diários de aula são ferramentas extremamente importantes na rotina de um professor, tanto para os professores já formados quanto para os professores em formação. Com o auxílio dessa importante ferramenta passamos a entender melhor a complexidade da sala de aula, preenchendo assim, os espaços vazios e enriquecendo o trabalho docente.
Ao escrever conseguimos refletir sobre o que estamos passando para o papel, pois tomamos um certo distanciamento do acontecimento que estamos narrando, o que nos ajuda a controlar sentimentos e emoções, fazendo com que consigamos descrever o fato ocorrido com clareza e com certos detalhes que na ocasião do acontecimento passam despercebidos.
Esse distanciamento, que contar o fato através da escrita nos proporciona, é um grande aliado na hora da análise dos fatos, pois podemos ver a nós mesmos, ver nossas próprias ações descritas no papel e como observadores de nós mesmos, conseguimos aprimorar nossas ações, corrigir falhas e até mesmo resolver certos anseios, certas angústias vivenciadas ao longo de nossas experiências em sala de aula.
O texto sobre diários de aula me fez entender que os diários produzidos por um professor podem ir muito além de registros do conteúdo que foi passado em uma aula. O professor pode relatar em seus diários tudo que ocorre dentro da sala de aula, desde reações de seus alunos até as suas percepções e sentimentos sobre aquela aula. Esses diários, feitos com frequência e regularidade se tornam valiosos documentos para o professor, que pode através deles repensar suas práticas e ver o progresso em suas atividades. O simples fato de escrever o que se passou em sala de aula permite que o professor tenha outro olhar, desta vez mais crítico, para aquilo que ocorreu anteriormente, passando assim a refletir sobre sua prática, sobre as reações dos alunos, pensar no que deu certo e no que deu errado em seus planejamentos e porque “isso” deu certo e “aquilo” deu errado.
ResponderExcluirOutro aspecto muito interessante do diário é que ele propicia ao professor revisar elementos de seu mundo pessoal (sentimentos, angústias, medos, inseguranças, etc.) que frequentemente permanecem ocultos a sua própria percepção enquanto está envolvido nas ações cotidianas de trabalho.
O diário também pode ser um recurso muito válido para nós, futuros professores, que estamos começando a nos aproximar da escola com o olhar de “professores em formação”, pois as anotações feitas nos permitirão documentar o que estamos vivendo na prática e fazer relação com o que estudamos na universidade. Desta forma não seremos simples observadores, mas faremos também a reflexão sobre o que foi observado, o que poderia ser diferente, o que vai ou não vai de encontro às teorias estudadas e o que nós poderíamos fazer de diferente enquanto professores.
A adoção dos diários em sala de aula pelo professor é muito importante, faz com que ele encontre neste documento pessoal um instrumento de análise de seu trabalho bem como um demonstrativo das metodologias utilizadas e de como elas surtem ou não efeito.
ResponderExcluirA visualização escrita dos dilemas enfrentados no dia a dia permite clareza maior em relação aos acontecimentos, permite também que na descrição dos fatos, novas habilidades metodológicas possam surgir além de uma avaliação crítica de seu trabalho, o que vem à contribuir para um constante aprimoramento porque além das reflexões e descrições ficam impressas possíveis melhoras que vem a mente, muitas vezes, após ocorridos os fatos, já distanciados do estresse causado pelo corre- corre.
Adotar a narrativa dos acontecimentos em sala de aula através do diário é sem dúvida fundamental para que se consiga visualizar o trabalho e interagir de forma eficiente com o que acontece ao redor, sendo esta reflexão absolutamente necessária para que a partir do próprio ponto de vista o professor consiga encontrar maneiras eficazes de atingir seus objetivos.
Os diários de aula são de extrema importância para o professor. Através desse instrumento, o professor pode refletir as vivências na escola e seu papel em sala de aula. No diário, o professor pode planejar a aula e analisar as atividades, retomando algo e dando continuidade na aula. O diário pode também trazer reflexões, impressões e dilemas, sendo até mesmo usado como escape emocional. E ao lê-lo, já distante da situação em questão, podemos revivê-la e também compreendê-la, buscando como resolvê-la. Como alunos, “os diários” serão de grande valia para descrever, refletir, expor nossas impressões e dilemas. Com olhar de aprendizes, pensar e refletir nas situações vivenciadas buscando relativizar, compreender a cultura daquela aula, colocando-se no lugar do “outro”.
ResponderExcluirJéssica Rodrigues
Os Diários de Aula são importantes não somente para o registro de acontecimentos, mas para a reflexão do professor. Alí ele vai expressar-se de várias maneiras e refletir sobre os acontecimentos.
ResponderExcluirOs diários servem para que o professor, depois de uma visão mais clara e "distante" do acontecimento analisar e até mesmo colocar-se de forma diferente na situação.
Para nós como futuros educadores, os diários serão de extrema impotância, pois poderemos observar e no momento certo refletir sobre as situações, conflitos, descobertas...pelas quais passaremos nessa fase.
Os diários de aula são de extrema importância, tanto para os professores quanto para os estagiários. Além de ser um documento onde ficam registrados todas as anotações em sala de aula, anotações que servirão para reflexão de como é a realidade em sala de aula. No diário estará escrito todas as nossas dúvidas, anseios, expectativas, etc. Acredito que ajudará a entender certos pontos que ainda não estão claros para mim, claro que o diário ajudará na reflexão de como ser uma futura professora, podemos refletir sobre o que está sendo observado e imaginar como futuros professores como agir de uma certa maneira e tentar entender o “outro” ao mesmo tempo.
ResponderExcluirOs diários que podem serem feitos em aula, não só servem como forma de documentar o que acontece no ambiente escolar, mas também nos da a possibilidade de ver onde acertamos ou erramos e assim repensar métodos inovadores, para propor aos alunos.
ResponderExcluirAlém disso, organizar as idéias no papel, faz com que nós tenhamos mais organização na hora de por em prática o que se está planejando, esses são apenas alguns aspectos positivos na criação de diários.