quarta-feira, 14 de abril de 2010

Leituras Opcionais

Espaço para debate a partir das Leituras Opcionais. Não se esqueça de contextualizar o texto sobre o qual será feito o comentário.

8 comentários:

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  2. O texto sobre a escola tradicional me mostrou o eterno conflito entre a tradição e a modernidade pedagógica. Tal confito é dispensável para partir do princípio que a escola progressista não opôs-se à escola tradicional. O que ocorre nesse caso, é que a primeira seria a segunda reelaborada. Sendo assim, penso que uma não anula a outra, apenas a complementa em relação as mudanças na sociedade. É errôneo ver a escola tradicional como obsoleta pois, há muito dela na pedagogia reformadora, isto é, o que é considerado relevante e eficaz nela, é utilizada e aproveitada na outra. Portanto, achei difícil qualificá-las em boas e ruins ou dizer que suas filosofias estão certas ou erradas, cada uma delas têm seus pontos positivos e negativos. Vejo que devemos associá-las e pensá-las como uma só, não descartando completamente nenhuma dessas concepções.

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  3. A partir da leitura do texto "A pedagogia da felicidade", capítulos 3 e 4, comecei a refletir sobre a escola tradicional, que até então parecia coisa do passado, porém ela ainda está presente em nossa sociedade, um pouco modificada, muito mais homogênea, mas na sua essência segue tradicional. As pedagogias consideradas renovadoras ainda não tomaram espaço dentro dessa escola, por isso é que ainda temos um ensino considerado tradicional até os dias de hoje. Não é fácil introduzir a inovação dentro de um espaço tradicional, pois aqueles que trabalham com pedagogias tradicionais repudiam os que querem ser inovadores, o que acaba desistimulando o novo profissional que chega cheio de idéias para pôr em prática. As escolas tradicionais atuais deveriam passar por uma reciclagem para que as inovações pedagógicas possam ganhar espaço e com isso, o ensino só tem a melhorar, pois as pessoas estão em constante desenvolvimento intelectual e a escola precisa acompanhar para que os alunos não percam o interesse em aprender. Não podemos apagar a importância da escola tradicional, pois em outros tempos ela teve seu papel, porém hoje ela não satisfaz as exigências da sociedade, logo a mudança é inevitável. Com as inovações pedagógicas a sociedade só tem a ganhar, já inovamos tanto em tecnologias, com a educação deve ocorrer o mesmo, senão corremos o risco de nos tornarmos arcaicos, antigos e despreparados para o futuro.

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  4. Texto: Indisciplina ou violência na escola? Uma distinção possível e necessária

    O texto “Indisciplina ou violência na escola? Uma distinção possível e necessária” põe em pauta uma discussão importante, que é a distinção necessária que devemos ter entre indisciplina e violência na escola.
    Ao longo do texto o autor apresenta dados coletados em uma pesquisa que realizou em uma determinada escola. Esses dados consistem em entrevistas com professores e alunos e observações na sala de aula.
    A partir dessa pesquisa o autor constatou, como já esperava, que os casos de indisciplina são bem mais recorrentes que os de violência, pois a indisciplina abrange as faltas mais leves cometidas pelos alunos, tais como: atrasos, brincadeiras na aula, deslocamento dentro da sala sem pedir licença ao professor, saída da sala sem autorização, etc. Esse tipo de comportamento atrapalha o desenvolvimento do trabalho pedagógico, está diretamente relacionado ao trabalho pedagógico realizado na escola o que o diferencia da violência na escola, pois neste caso estão presentes agressões físicas e morais, roubos, destruição do patrimônio, e outras ações que ponham em risco a integridade de outras pessoas.
    O pesquisador relata que tanto a opinião dos professores como a dos alunos ao serem questionados quanto à ocorrência de indisciplina e violência na escola é de que o que ocorre com mais frequência são os casos de indisciplina, muito raramente ocorre algum caso de violência no ambiente escolar.
    A leitura desse texto nos leva a refletir sobre a grande diferença que existe entre indisciplina e violência, devemos ter bem definidos esses dois conceitos a fim de não generalizar nomeando um simples ato de indisciplina como violência, pois o sentido do termo violência abrange atitudes bem mais ofensivas e perigosas, inclusive, com penalidades previstas em lei.
    Se não tivermos bem definidos esses dois conceitos, corremos o risco de englobar de maneira indistinta diferentes tipos de comportamentos indevidos que ocorrem na escola como sendo atos de violência. E na maioria dos casos o que realmente acontece são atos de indisciplina que não merecem uma nomenclatura tão dura, com uma enorme carga negativa e ainda como já foi mencionado acima, um ato de violência está sujeito às penalidades previstas em lei, pois implica em risco à integridade física e psicológica de outras pessoas o que não ocorre em simples atos de indisciplina.

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  5. Indisciplina ou violência, dois temas que sempre dão pano para manga, mas como vimos no texto muitos são casos de indisciplinas que são confundidas com violência. Não vou retomar o texto do autor, mas vou expor o que acho sobre este assunto.
    Cada dia mais ouvimos falar que a escola está se tornando um lugar violento, e hoje eu tive a prova disto, ao chegar à escola para realizar o estágio uma menina tinha sido agredida por um menino, as professoras sem saber o que fazerem chamaram os brigadianos, eu fiquei assustado a principio, e pensando que eu sai da escola em 2004 e acho que só uma vez foram chamados policias, porque se suspeitava que um menino estivesse vendendo drogas no pátio da escola.
    Eu fico pensando aonde vamos parar, a escola deixou de ser um lugar seguro e passou a ser um lugar de insegurança, os professores com medo de serem agredidos, os alunos passaram de educando a agressores, será que daqui mais um tempo a policia vai passar a fazer parte da escola.
    Quando eu vejo cenas assim, mais eu me desmotivo a me tornar professor, porque não sabemos se não vamos tomar um tiro ou uma facada no trabalho.
    Tanta coisa muda na sociedade e estão mudando pra pior, algumas delas, eu não concordo com repressões de nenhuma espécie, mas quando não se tem mais respeito por nada, o que fazemos? Só não haverá repressão se eu souber que o meu direito termina quando começa o do outro, e se isso não for respeitado, cada vez mais vamos precisar de policiais armados, dentro de um ambiente que não deveria combinar com nada disso.

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  6. O texto Indisciplina ou violência na escola ressalta que o clima disciplinar de uma escola influencia significativamente nos resultados dos alunos. E esta verdade interfere em toda prática pedagógica e o processo interativo entre alunos e professores, em todos os questionamentos de pesquisa levantados no texto,acho de grande importância dizer que a indisciplina também é uma forma de chamar a atenção e de se impor.
    Conversar com os alunos sobre o conceito de violência,pode nos ajudar a perceber o que os mesmos entendem sobre o assunto, como também os limites entre a violência e a indisciplina.Creio que a indisciplina está associada a vários fatores externos e internos a sala de aula,portanto,cabe ao professor procurar estabelecer limites que organizem o espaço-aula sem menosprezar os alunos.

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  7. O texto "A pedagogia da felicidade nos mostra que a escola tradicional não pode ser vista como algo descartável da qual nós futuros professores não vamos precisar.Acho importante estabelecer uma contínua conexão entre "o que foi feito e o que devemos fazer para aprimorar o processo de aprendizagem",ou seja, não há como construir uma concepção pedagógica,se não tivermos uma base.
    A base está nos primeiros pensamentos pedagógicos ,pois podemos tirar proveito das "deficiências", e assim aprendemos mais com os erros do que com os acertos.

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  8. Comentário referente ao texto Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza de Philippe Perrenoud .


    Este texto faz com que nós futuros e atuais professores nos sintamos lembrados e reconhecidos dentro de uma profissão tão esquecida, pois quem o lê, sem dúvida, em algum momento se identificará com os aspectos abordados, principalmente quando o autor expõe os dilemas que, inevitavelmente, estão presentes e fazem parte do âmbito escolar. Ainda que estes dilemas estejam mais presentes no que diz respeito ás práticas pedagógicas dos professores com pouca experiência, Perrenoud não descarta a possibilidade destes dilemas também andarem juntos com os professores que já possuem vários anos de experiência em sala de aula, pelo contrário, o mesmo afirma que dúvidas, medos e preocupações sempre irão existir, em menor ou maior escala, e que quem aceita seguir esta profissão mais cedo ou mais tarde irá se debater com estas situações, como o próprio título nos sugere. O texto nos mostra as verdades e as dificuldades que os professores enfrentam e sempre terão de enfrentar em sala de aula. O mesmo explora vários aspectos presentes na profissão de“professor” e que, no entanto nos são negados (não-ditos), estes passam despercebidos pela sociedade e pela mídia, sendo que a última é a que mais contribui para que estereótipos sejam criados cerca da figura do professor. Pode-se dizer que há no texto uma tentativa de “desconstrução” dessa figura idealizada em que o professor deixa de ser visto como um indivíduo possuidor de todo o conhecimento, poderoso, autônomo, corajoso, individualista, etc.
    É relevante destacar que este texto não foi produzido por pessoas que se quer pisaram alguma fez numa sala de aula pra ensinar alguém, ao contrário, este foi uma forma de verbalizar tudo o que os professores de fato sentem e fazem e isto é o melhor de tudo, são seres e situações reais e não projetados como os que lemos em documentos oficias, como por exemplo, nos PCN’. Gostei muito do texto e com certeza indico a leitura deste, vocês não irão se arrepender!!!

    Fabiana Silva

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