segunda-feira, 12 de abril de 2010

Interação e sala de aula

Espaço para debate a partir do texto de Coracini (2005) sobre "interação e sala de aula". Inclua seu parágrafo crítico clicando em "comentários".

14 comentários:

  1. Após a leitura do texto “Interação e sala de aula” de Maria José R. F. Coracini, podemos refletir sobre as relações em sala de aula e como acontece (ou não) a interação entre professor-aluno. No texto vê-se diversas situações da sala de aula, muitas as quais já presenciamos, onde a comunicação e/ou interação não efetiva-se com sucesso ou conforme a concepção dos termos. Através dos recortes de situações de sala de aula, deparamo-nos com situações reais como alunos desmotivados pela monotonia da aula, alunos realizando outras atividades, conversas paralelas, demonstrando o desinteresse do aluno. Isso nos leva a refletir sobre o professor em sala de aula, devemos procurar motivar o aluno (não apenas para que este faça a atividade apenas para responder as questões e para a prova); instigá-lo, provocar identificações, explorar seus interesses; atribuir ao texto não apenas uma função escolar (mas sim a função daquele texto trabalhado, ter objetivos na leitura); não usar o texto apenas como pretexto, grifando e transcrevendo palavras ou a leitura como decodificação. Também rever o discurso autoritário do professor com a predominância da voz do professor “detentor de um saber que lhe confere poder” (pg. 205) onde a voz do aluno aparece apenas nas tentativas de respostas corretas. Enfim, buscar a comunicação efetivamente em sala de aula e a interação do aluno com o texto, com a leitura, com a língua e com o professor. Devemos levar em consideração a singularidade de cada pessoa. O professor deve refletir sobre sua posição, abrir espaço para seu aluno falar, se manifestar, pois assim nessa troca ambos aprendem. A imagem do professor também deve ser revista, para que o aluno não o veja como alguém inatingível, um alguém autoritário, detentor do saber e do poder, mas sim de um ser humano, que interage com ele, questiona-o, leva-o a refletir e assim construir um saber. Teremos interação se considerarmos assim o inesperado, respeitando a singularidade e a subjetividade de cada sujeito; só teremos aprendizagem de uma língua ou de outro saber quando este começa a fazer parte da nossa vida e para que isso ocorra é preciso envolvimento e interação entre aluno e professor, sempre respeitando o universo singular e particular do outro.
    Aluna: Jéssica Rodrigues

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  2. O artigo Interação e sala de aula de Coracini, nos traz situações reais do relacionamento entre professor e aluno.Este relacionamento é permeado de interrerências que influenciam de forma positiva ou negativa no processo de aprendizagem,saber ouvir e ser ouvido não é uma tarefa fácil,pois o que está em jogo é a identidade, conceitos , preconceitos e experiências de cada um.
    A interação e cooperação devem andar juntas,pois o que desenvolve o conhecimento é o diálogo,a consideração,e respeito à diversidade,portanto, não podemos encarar os imprevistos que ocorrem durante o relacionamento como um empecilho,mas sim como um meio de formular novas idéias,partilhar experiências e valorizar o posicionamento de cada sujeito.

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  3. A leitura do texto “Interação e sala de aula” de Maria José Coracini mostra como se dá interação entre professor-aluno. Muitas vezes passamos por situações em sala de aula em a comunicação e a interação não são bem sucedidas. O texto mostra os problemas vivenciados pelo mundo escolar, como a desmotivação e o desinteresse dos alunos. A autora cita conceitos de interação de vários autores. Ao meu ver para que se tenha aprendizado é necessário uma troca entre o professor e o aluno, e para q essa troca aconteça é necessária a interação, claro sempre respeitando as particularidades do outro.

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  4. Esse texto me fez refletir sobre como conduzir bem uma sala de aula. Mostrou-me que não posso pensar em professor como quando eu estudei. Os tempos são outros e preciso olhar e focar nas especificidades de cada aluno.
    Troca de experiências devem ser feitas. O professor não pode mais ser visto como se estivesse acima de seu aluno. Deve sim, integrar-se com a turma, para que com isso, os alunos interajam de uma maneira satisfatória.
    Me fez notar a sensibilidade que todo o educador tem que ter para notar se o envolvimento da classe nas atividades estão acrescentando conhecimentos ou apenas acumulando conteúdos.

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  5. Sobre o texto “Interação em sala de aula”, ele nos mostra que o professor frequentemente tenta de diversas maneiras manter a disciplina, de forma imperialista, e que os conteúdos são como predestinação dos alunos, ao qual devem passar por esta etapa para seguidamente avançar para mais um lastimável seguimento do processo de ensino estagnado. Portanto o professor mantém sua postura distante do aluno, o aluno no seu papel de “aluno” não mostra nenhum interesse pelo grande conhecimento mostrado pelo professor, neste contexto vemos a divisão de um lado um aluno querendo um algo mais, uma motivação, de outro um professor com seu olhar crítico ameaçador, no que tange as atitudes de seus discípulos, sem nenhuma reação diante dos olhos que fogem de seus conteúdos “chatos”. O que nos mostra este texto é o apelo que o aluno faz para este professor de um conhecimento, ao qual ele desconhece e que não o desperta nenhuma sensação, que ele quer despertar, pois esta metodologia estagnada segue bitolando o raciocínio, a liberdade do aluno e outra observação o assunto nos chama a atenção para um importante fato, o professor não se enxerga no lugar deste aluno, porque não é possível, mesmo o mais intuitivo professor, o mais amigo, olhará para o aluno segundo as seus olhos, suas concepções e o que me deixou incomodada foi o fato de não existir maneira de conhecer o outro realmente, por mais que se pareça ter entendido o outro, na sua individualidade, o seu subjetivismo não irá ser de total revelação, o que se torna impossível as nossas impressões serem verdadeiramente o que se mostra.A partir daí é que analisamos o quanto é importante a nossa metodologia usada, as nossa idéias, os nossos conhecimentos expostos aos alunos, que tenham à permitir um real interesse dos alunos, que estimulem, que acarretem algum sentimento de modo a permitir que o professor consiga tocar com seu saber, inquietar e transformar este ser, de alguma forma. É aí que vi que a interação não é somente professor-aluno ou aluno-professor, há maiores implicações, como o conteúdo, a forma, a metodologia, as reações que causam, a linguagem dita, etc. Que sujeitos estão envolvidos com tudo que o circunda, e temos que perceber isto, que educar não é uma condição reta e bitolada se trata de todo o contexto, de saber lidar com ele, permitindo essa relação que conta com indivíduos, fazer acontecer essa interação.

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  6. Após a leitura do artigo da Maria José Coracini, “Interação em sala de aula”, pude observar e refletir melhor sobre o contexto que a sala de aula nos apresentará como futuros professores. Assim como a autora demonstra, deveremos levar em consideração os aspectos sociais de cada aluno, tarefa difícil mas não impossível.
    A autora nos leva a refletir sobre o que realmente vem a ser “interação” e como a desmotivação tanto dos alunos como dos professores dificultam este processo, onde as experiências de ambos devem ser levadas em consideração para que haja uma troca satisfatória e que o progresso na aprendizagem, não somente em relação aos conteúdos mas também sobre a vida, seja agradável para todos.

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  7. As relações humanas ocorrem, inevitavelmente, entre o “eu” e o “outro”. O eu aluno, o outro professor, o eu professor e o outro aluno, o eu mãe e o outro filho, eu e eu mesmo (se considerarmos que somos formados por muitos “outros”, em outras palavras, somos híbridos). Entre essas duas entidades e o mundo que as cerca dá-se a inter-ação.
    O texto “Interação e sala de aula”, de Maria José Coracini, aborda justamente essa questão: as relações humanas entre o “eu” e o “outro”, só que em um contexto específico: a sala de aula.
    A sala de aula é uma arena de conflitos, conflitos de ideias, conflitos de interesses, conflitos de gerações... Mas isso não é de todo ruim. Imagina que chato seria o mundo se fossemos todos iguais, se todos pensássemos a mesma coisa? O que seria da(s) nossa(s) identidade(s)? O que nos diferenciaria do resto do mundo?
    Deixando a imaginação de lado e pensando no que somos agora, quer dizer, nas diferenças, cabe dizer que os conflitos nunca deixarão de existir e, por isso, devemos aprender a lidar com eles. Pensando na prática docente, para mim é claro dizer que não existe receita de como dar uma aula perfeita tampouco de como ser um/uma excelente profissional. Não existe receita porque somos humanos e tudo que é humano é imperfeito, é diverso, e imprevisível.
    Mas se não existe receita, que resposta se dá a pergunta: O que fazer? Respondo que devemos pensar. Pensar no razão pela qual queremos (ou não) ser professores, pensar nos nossos objetivos, pensar onde queremos chegar e onde queremos que nossos alunos cheguem. Para isso, devemos ter em mente toda a subjetividade das inter-relações citadas acima, novamente o “eu” e o “outro”. Então, remeto-me ao etnocentrismo.
    O texto “O que é etnocentrismo”, de Everardo Rocha, aborda também essas questões do “eu” e do “outro”, partindo da ideia de que devemos relativizar o mundo e termos consciência de que visão que temos do outro e/ou o que pensamos que o outro pensa nunca vai chegar a ser real. Isso porque é impossível se colocar inteiramente no lugar do outro. É impossível deixar de sermos nós para ser o “outro”.
    Por outro lado podemos dar voz ao “outro” e deixar que ele se apresente e diga o que pensa. No meu ponto de vista, isso é o mais difícil nesse mundo individualista que vivemos. Porém, advirto: Jamais devemos parar de pensar. E uma boa forma de pensar é escrevendo diários. Essa é a proposta do texto “Os diários de aula: Aspectos gerais”, que escrevamos diários para refletir sobre os mais variados aspectos que estão imbricados quando se pensa em escola e sala de aula. No nosso caso, a proposta é de escrevamos nossas impressões sobre a escola, nossos anseios, o funcionamento geral da aula, as relações professor/aluno, aluno/aluno... Escrevendo exteriorizamos e re (criamos) nossas ações e pensamentos, o que nos permite estar "mais conscientes" dos nossos atos e dos atos dos outros. Em tudo há o eu, o outro e o mundo.

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  8. “Interação e sala de aula” é um texto que discute a relevância da interação dentro da sala de aula. Interagir é reciprocidade entre duas ou mais pessoas, e de acordo com os exemplos dados pela autora a interação que deveria existir principalmente entre professor e aluno nem sempre ocorre. Diversos fatores podem comprometer essa interação; os alunos, na maioria das vezes, não apresentam motivação para irem à escola, e chegando lá encontram um professor que trabalha textos descontextualizados da sua realidade, logo a interação torna-se impossível, pois o aluno não tem interesse por determinados assuntos que o professor insiste em trabalhar. A interação bem sucedida é comprovada nos rendimentos dos alunos, logo uma aula sem interação torna mais difícil a compreensão do conteúdo por parte dos aprendizes. Muitas vezes a falta de preparo do professor, o que acarreta na falta de atividades inovadoras, compromete o sucesso dentro da sala de aula. Para se preparar uma aula pensando em interagir, é necessário conhecer a realidades da escola, da comunidade onde ela está situada e principalmente dos alunos, assim é possível trazer para a sala de aula temas que despertem o interesse dos jovens e que promovam a interação entre professor-aluno, aluno-aluno e aluno-texto. O contexto é o que define o que deve ser trabalhado, interação é conseqüência de um bom trabalho por parte do professor que visa estimular seus alunos.

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  9. O texto “Interação e sala de aula” de Coracini, nos leva a refletir sobre as práticas em sala de aula. A partir de recortes retirados da realidade de salas de aulas, Coracini nos apresenta um ensino baseado em práticas tradicionais onde o professor é o detentor do poder e do saber e o aluno é um mero receptor do conhecimento.
    Em vários trechos apresentados ao longo do texto percebemos uma sala de aula monótona, onde as atividades são meramente decodificadoras e o texto é usado como pretexto em atividades descontextualizadas. O que acaba gerando um conflito entre aluno e professor, este querendo apenas vencer o conteúdo deixando de lado seu verdadeiro papel de educador, aquele totalmente desinteressado pela aula que para ele não tem sentido algum.
    Neste contexto torna-se impossível estabelecer interação, já que a interação em sala de aula compreende um processo de aprendizagem mútuo, onde professor e aluno atuam juntos construindo o conhecimento.
    O professor deve ter o compromisso de envolver o aluno nesse processo de aprendizagem, por meio de temas atualizados de acordo com sua realidade, então o aluno não mais demonstrará desinteresse, pois não estará fazendo algo sem sentido. A sala de aula deve ser um ambiente de trocas de experiências, onde professor e aluno interajam e aprendam um com o outro, caminhando juntos em buscas de novos saberes.

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  10. O artigo ‘Interação em Sala de Aula’ expõe situações comuns ocorridas em sala de aula. Através da visão sócio-interacionista da aprendizagem, Coracini acredita que somente se aprende a partir da interação com o outro, seja ele um professor, um texto, uma música, etc., e procura entender esse processo através de recortes de diálogos ocorridos em diferentes salas de aula, apontando também o possível motivo do desinteresse por parte dos alunos e quais atitudes comuns dos professores relacionadas a esse desinteresse.
    Analisando os recortes ficam evidentes os discursos autoritários e inquestionáveis dos professores que utilizam, em sua maior parte, expressões imperativas na fala, que partem do pressuposto de que serão eles, ao menos na apontada ocasião, os detentores saber e inevitavelmente do poder, utilizando-se de artifícios como a limitação de suas perguntas e questionamentos a fim de que a discussão e a reflexão sejam evitadas, e seus conhecimentos não questionados.
    Coracini aponta para a necessidade de os professores serem mais flexíveis em relação a sua posição enquanto educadores, bem como na aceitação das diferentes opiniões e visões dos alunos que poderão surgir ao longo da aula, mostrando que na verdade nem todas as coisas possuem respostas concretas e estanques.
    Abafando o conflito e o questionamento em sala de aula a construção do saber interacionista e em conjunto se desfaz, limitando às aulas a apenas memorizações e repetições e tornando-as cansativas e desinteressantes para os alunos, pois estes perdem o seu direito de ter opinião e ter voz em seu espaço de convivência diária, fazendo-os crer que existem respostas prontas e únicas para as perguntas feitas e a pensar que sua opinião nada vale.

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  11. O texto “Interação e sala de aula” de Maria José Coracini, traz uma discussão importante sobre interação. O texto está recheado de exemplos de situações verídicas em sala de aula, onde os parceiros mais disponíveis para a interação com os alunos são os próprios colegas, visto que o professor toma uma posição que prioriza a exigência do respeito, ao invés da conquista do mesmo.
    Em um momento histórico em que se fala tanto da importância da interação para a educação, os professores ainda tem uma visão unilateral dessa importância. Concordam com a interação desde que esta se dê no momento em que eles permitem e com quem eles permitem, ou seja, possuem dificuldade de lidar na prática com este tipo de questão. O seguinte trecho, extraído do texto, ressalta bem a complexidade que envolve o tema: “ Só é possível falar de interação se entendermos que ela se dá no espaço híbrido e confuso entre o previsível das estruturas sociais em sua superfície e o imprevisível das subjetividades, sempre em movimento e em mudança”.
    Como podemos ver, o nosso campo de atuação é limitado se pensarmos que temos pela frente um outro ser com toda uma subjetividade e bagagem de conhecimentos e interesses diferentes da nossa. O que talvez possamos fazer é respeitar esta diferença, pensando em estratégias de ensino-aprendizagem que valorize, ao invés de conter o que nos soa estranho e diferente.

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  12. O texto mostra exatamente como a maior parte da educação brasileira se encontra, falta diálogo entre alunos e professores, falta flexibilização dos conteúdos, falta motivação tanto dos docentes como dos discentes, embora todos esses pontos acima estejam evidentes na maior parte do ensino público, temos que levar em conta que falar sobre educação parece ser fácil, mas não é, nem um pouco.
    A escola já não tem mais os alunos que tinha à 100 anos, mas as maneiras de avaliação seguem as mesmas formas. Os alunos consideram a aula um espaço massacrante, onde eles estão sempre sendo obrigados a estudar o que não faz sentido algum, pelo menos não naquele momento, mas o que acontece então?
    O aluno que embora não veja pontos positivos na escola, mas tenha um ambiente familiar, onde o estudo é considerado parte importante da vida do ser humano, acaba por entender, que a escola mesmo não fazendo sentido, para ele naquele momento, será útil mais adiante na sua vida.
    Já os alunos que além de não verem sentido na escola e em suas metodologias, não tem apoio algum da família, entram em mundo de repulsa a tudo que impõe ordens, ou aquilo que eles não vejam como interessante.
    Ai nos perguntamos, mas como fazemos para trazer esses alunos para dentro do mundo escolar? Muitas são as propostas que estão surgindo, em escolas inovadoras, no método de aprendizagem. E algumas têm dado certo, por exemplo, quando o aluno não se sente insignificante no ambiente escolar, torna-se mais atraído por esse mundo, quem não gosta de ser elogiado por alguma coisa que faça bem, por isso temos que observar e ver, que certos alunos apresentam maior aptidão, para certas matérias, mas o que a maioria das escolas fazem, quem não está apito em todos os conteúdos, não pode seguir em frente. O aluno já desmotivado, porque não entende os objetivos da educação escolar, e ainda vê que não é considerado “ bom“ em certos conteúdos, que muitas vezes são insignificantes, passa a odiar ainda mais o mundo escolar.
    Cabe a nós professores, não só tentar inovar nas metodologias de aprendizagem, mas também no modo como vemos os alunos.
    As vezes temos ótimos livros didáticos, mas os livros didáticos não são tudo, há muitos professores que não usam o livro e dão uma aula super atrativa. Por isso eu digo, o professor tem que ter liberdade de ensino, muita são as vezes que os docentes são obrigados a dar pareceres, como se a escola fosse uma fabrica de automóveis ou de computadores.
    Nós estamos lidando com seres humanos, não com maquinas e trabalhar quantidade ao invés de qualidade é um erro quando o assunto é educação.

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  13. A leitura do texto de Maria José Coracini, Interação e sala de aula me fez refletir ainda mais, em como conduzir uma aula nos dias atuais, não posso me ver, enquanto futura professora, como os professores do tempo em que eu estudei, onde o professor era o detentor do saber e o aluno ia à escola para receber este saber. Foi-se o tempo no qual aquilo que o professor falava era incontestável e as questões eram formuladas de forma a terem uma só resposta correta. O professor de hoje deve ter a mente aberta para aprender com seu(s) aluno(s), instigá-los a pensar e exporem suas ideias e, acima de tudo, valorizar seus pensamentos e/ou questionamentos. A sala de aula deve ser um espaço de interação, professor e aluno construindo juntos o saber. Por mais que os alunos demonstrem inicialmente um desinteresse, o professor deve buscar novas alternativas que tornem a forma de ensinar o conteúdo mais atraente aos interesses dos alunos. Antes de tudo, devemos ter em mente que a sala de aula é um espaço de muitos conflitos de cultura, linguagem, interesses, ideias, etc. cabe ao professor administrar da melhor maneira possível estes conflitos, respeitando a individualidade de cada aluno.

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  14. O texto interação em sala de aula da Autora Coracini, nos trás relatos reais da convivência entre professor aluno e conteúdo, o texto evidencia uma sala de aula bem tradicional onde o professor vai para a sala de aula, apenas com o propósito de passar o conteúdo. Ou seja, o professor não se coloca no lugar do aluno, não levando em conta seus aspectos sociais, ou até mesmo seu conhecimento de mundo. Penso que os tempos mudaram, e que professores, escolas e alunos tem que se adaptarem as novas metodologias de ensino. Até concordo que uma sala de aula de português trabalhe com gramática, afinal ela nos serve como um instrumento de apoio. Mas penso que além de ensinar regras o professor deve ensinar textos, levar seus alunos a refletirem, preparando e formando cidadão críticos capazes de terem opiniões próprias. Por que não fazer da aula de aula um lugar prazeroso e interativo. A sala de aula é um lugar, onde não só o professor é dono do saber, mas acima de tudo um lugar onde o aluno pode expressar suas idéias, fazer debates, questionar, enfim é um lugar onde o diálogo tem que existir, principalmente o diálogo entre aluno e professor.

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